Parece que antigamente,
dizem, a canalha guardava respeito ao Senhor Professor.
Parece que agora, dizem, o ambiente na sala de aula é mais, digamos, descontraído.
Vai o tempo em que os meninos se perfilavam militarmente ao lado da carteira, respondiam em uníssono à saudação “bom dia Senhor Professor” e sentavam-se à sua ordem. Durante décadas, e a mando do António de Oliveira, fez parte do mobiliário da sala de aula o crucifixo, ladeado pelos retratos emoldurados do Presidente do Conselho, ele próprio, e do Presidente da República Américo Thomaz. Também vai o tempo em que as Senhoras Professoras tinham de pedir autorização ministerial para contraírem matrimónio.
Parece que agora, dizem, o ambiente na sala de aula é mais, digamos, descontraído.
Vai o tempo em que os meninos se perfilavam militarmente ao lado da carteira, respondiam em uníssono à saudação “bom dia Senhor Professor” e sentavam-se à sua ordem. Durante décadas, e a mando do António de Oliveira, fez parte do mobiliário da sala de aula o crucifixo, ladeado pelos retratos emoldurados do Presidente do Conselho, ele próprio, e do Presidente da República Américo Thomaz. Também vai o tempo em que as Senhoras Professoras tinham de pedir autorização ministerial para contraírem matrimónio.
Parece que o António de
Oliveira não era de brincadeiras. Não havia cá desmandos ideológicos de gente a
clamar por liberdade e por democracia. O referencial maior era muito simples:
tudo pela Nação, nada contra a Nação, quer-se dizer, tudo pelo governo, nada contra o governo. A ajudar nesse superior desiderato, para além do Senhor Professor, agentes operacionais e autoridades
maiores em qualquer comunidade no antigo regime eram, não necessariamente por
esta ordem, o Regedor, o Senhor Presidente da Junta e o Senhor Prior.
Na escola, o Senhor
Professor era o todo poderoso a quem era tacitamente concedida autorização
para, imagine-se, bater, magoando a sério, nos meninos. Sucedia até que a
admoestação violenta do Senhor Professor era muitas vezes complementada com
mais admoestação violenta – quase sempre, dizem, pela mãe. A educação dos
meninos e das meninas desses anos, no esquema do regime do António de Oliveira,
inspirou-se, primeiro na convicção de que saber ler, escrever e contar era
suficiente para a maioria da mocidade portuguesa, depois, na exaltação da matriz
moral resumida na trilogia “Deus, Pátria e Família” transformando a escola num
verdadeiro aparelho ideológico do Estado (AIE), como bem teorizou Althousser.
O regime criou um sistema
eficaz na divulgação e sedimentação da ideologia dominante através dos
principais AIE ao serviço do regime, com destaque para a escola, a par da
igreja ou da família. À sombra do “Deus Pátria e Família” o sistema de ensino
tratava de inculcar nas cabecinhas das moças e dos moços lusitanos os valores morais que interessava
à ratificação e manutenção da situação. Meninos numa sala, meninas noutra, todas sob o olhar dos omnipresentes Suas Excelências. As
meninas iam menos à escola porque elas precisavam era de aprender a serem boas
esposas para cuidarem bem da casinha e educarem bem os filhos e amarem e
respeitarem o marido. Pois, porque “na família o chefe é o Pai, na escola o
chefe é o mestre, no Estado o chefe é o Governo”.
Na escola, portanto, não havia
discussão quanto aos valores da ordem e da disciplina, facilitados pelo recurso
fácil à menina dos cinco olhos. Os meninos e as
meninas tinham de saber cantar a tabuada e tinham conhecer de cor todos os rios e todas as serras
do país sem nunca terem saído da sua aldeia, ainda que soubessem na ponta da
língua todas as linhas de caminho de ferro de Portugal. E liam nos livros da
instrução primária “obedece e saberás mandar”, ou “se soubesses o que custa
mandar, gostarias mais de obedecer toda a vida”.
Em todo este sistema, o
Senhor Professor era peça central, a quem era guardado o máximo respeito.
Nenhum fedelho se atrevia a atintar o Senhor Professor, ou o Senhor Prior, ou o
Senhor Presidente da Junta ou o Senhor Regedor.
Num dia de primavera,
inteiro e limpo, as coisas começaram a cambiar.
No Externato de Nossa
Senhora do Incenso, o Colégio, como era habitualmente designado, naquele ano de final de abril de 76, já se ia esfumando o cheiro dos conturbados dias do PREC. Passaram a esporádicas as RGA nas quais os alunos mais velhos e carismáticos, de cabelo comprido e calças à boca de sino, debitavam inflamadamente novas palavras e expressões, conjuravam o fascismo, vociferavam contra as forças reacionárias e revisionistas, enalteciam a liberdade e a democracia, davam vivas à revolução, argumentavam com base em justas reivindicações da massa estudantil. Os tribunos mais eloquentes e informados represtinavam palavras de ordem de outras "revoluções" decretando que era proibido proibir, propondo ser realistas exigindo o impossível, enfim, querendo tudo e já.
O velho e disciplinador respeitinho pelo Senhor Professor esmoreceu bastante neste tempo.
O Senhor Professor Barbosa esforçava-se por ensinar ciências com a dedicação que lhe vinha de antes. Os seus alunos, alguns, poucos, nem sempre lhe reconheciam a postura seríssima e atintavam-no como a nenhum outro. Maldosamente. Sem valorizarem ou sequer se aperceberem do carácter científico do fenómeno, ganharam o hábito de bater vigorosamente a esponja de apagar o quadro, minutos antes de começar a aula de ciências com o Professor Barbosa. Podiam aproveitar para observar o comportamento das minúsculas partículas de pó de giz que ficavam suspensas no ar à luz das teorias da física. Mas não, eles queriam era atintar o Senhor Professor Barbosa porque sabiam que a sua asma o obrigaria a atrasar o início da aula até que as condições lhe permitissem respirar com normalidade. E assim, ganhavam-se mais 15 minutos de intervalo.
O velho e disciplinador respeitinho pelo Senhor Professor esmoreceu bastante neste tempo.
O Senhor Professor Barbosa esforçava-se por ensinar ciências com a dedicação que lhe vinha de antes. Os seus alunos, alguns, poucos, nem sempre lhe reconheciam a postura seríssima e atintavam-no como a nenhum outro. Maldosamente. Sem valorizarem ou sequer se aperceberem do carácter científico do fenómeno, ganharam o hábito de bater vigorosamente a esponja de apagar o quadro, minutos antes de começar a aula de ciências com o Professor Barbosa. Podiam aproveitar para observar o comportamento das minúsculas partículas de pó de giz que ficavam suspensas no ar à luz das teorias da física. Mas não, eles queriam era atintar o Senhor Professor Barbosa porque sabiam que a sua asma o obrigaria a atrasar o início da aula até que as condições lhe permitissem respirar com normalidade. E assim, ganhavam-se mais 15 minutos de intervalo.
A sua postura honesta e
espontânea, um dia, tramou-o. Naquele dia, chegara ao Colégio visivelmente consternado porque tinha recebido a
notícia do agravamento do estado de saúde da sua irmã octogenária a quem ele
estava muito ligado. Logo na primeira aula partilhou, ingenuamente, essa sua
grande ralação. Ao intervalo, a informação passou ao conhecimento de Abílio
Pardalim, xendro, e ZéTó Picanço, aranhiço, conhecidos javarinos nas suas
aldeias, daqueles que meia dúzia de anos antes eram mais foitos a escapulirem-se da escola
à cata de ninhos de cotovias, de espadachos e de felosas do que a aprender a
cantarolar a tabuada do nove e a debitar as principais montanhas do país. Quase
em simultâneo, anteviram logo ali que naquele dia haveria “furo” na aula de
ciências do Professor Barbosa. Rapidamente gizaram e operacionalizaram o plano:
correram rampa abaixo à cabine telefónica em frente à Câmara, discaram o número
do Colégio e, quando a D. Augusta atendeu, Abílio, com a voz mais grossa e
grave que conseguiu, falou:
- Está lá? Bom dia minha
senhora, estou a falar para o Externato de Nossa Senhora do Incenso de
Penamacor?
- Sim, está, faça favor de
dizer.
- Minha senhora, daqui
fala da parte do Senhor Presidente da Junta de Monsanto que me pediu para transmitir uma triste notícia ao Senhor Professor Adelino Galhardo Barbosa.
D. Augusta, era uma figura
histórica do colégio. Durante mais de 3 décadas assumiu as funções de chefe de
secretaria, cabendo-lhe tocar o sino colocado no átrio da escola mesmo por cima
da porta de entrada para a secretaria, para sinalizar o início e fim das aulas.
Conhecedora da situação, deduziu imediatamente o que, supostamente, sucedera.
- Ai valha-me Nossa
Senhora do Incenso, o senhor vem dizer que morreu a irmã do Senhor Professor
Barbosa?
- Correcto e afirmativo
minha senhora. É com profunda consternação que informo que faleceu esta manhã a
irmã do Senhor Professor Adelino Galhardo Barbosa, residente que era em
Monsanto, solicitando o obséquio de o comunicar ao Senhor Professor.
D. Augusta
foi de imediato transmitir a “má” notícia ao docente que, naturalmente, se apressou a
dirigir-se para Monsanto.
Orgulhosos da façanha,
Abílio pardalim e ZéTó picanço foram-se colocar estrategicamente para poderem ver
passar o Professor Barbosa que agarrava com ar aflito o volante do seu Ford
Taunus creme. Abílio ainda suavizou a malandrice dos dois bardinas:
12 comentários:
"Sucedia até que a admoestação violenta do Senhor Professor era muitas vezes complementada com mais admoestação violenta – quase sempre, dizem, pela mãe"
Adorei esta máxima narrada como se não fosse connosco (incluído o autor). Acrescento que o tamanho da minha mãe a "dispensava" às vezes de tal tarefa passando-a para o avantajado do meu pai.
"As meninas iam menos à escola porque elas precisavam era de aprender a serem boas esposas para cuidarem bem da casinha e educarem bem os filhos e amarem e respeitarem o marido. Pois, porque “na família o chefe é o Pai, na escola o chefe é o mestre, no Estado o chefe é o Governo”. Ao estado em que isto chegou não sei se não era melhor voltar atrás no tempo. Por falta de população indígena/autóctone ainda havemos de ser colonizados pelos muçulmanos.Abraço
muçulmanos à parte. Admito que nesses tempos, vanguardistas democracias europeias, tipo França, Alemanha, Reino Unido, Quiçá; União Soviética, também teriam as fotos e os quadros e os dotes, dos chefes de estado, nas escolas!!! Submissão das mulheres, disciplina rígida nas escolas, num tempo em que o estado ainda não necessitava de assegurar com policias, a segurança de professores… digo eu? Às vezes, gostamos mesmos de sentir, que somos só nós, os Portugueses e sente-se, julgo, hoje e cada vez mais essa diferença, entre o mal e o errado em que se vivia, uns mais outros menos, mas: Porra há cinquenta anos era tudo assim, muito mau! Comparando nesses aspetos, com os dias de hoje. Mas então, não era só cá! O ceguinho, era muita mau, mas nós também somos muito provincianinhos, quando, quando nos custa dizer, no meu tempo nós eramos assim...
Eu sou Hipócrita, o Povo é Hipócrita, quem Analisa o Assunto è Hipocrita, mesmo sem `ou ´, porque somos todos estúpidos e os putos com cara de bolacha, continuam a levar sovas nos recreios, intervalos, furos, ou em outras ocasiões, mas sempre dentro da escola, onde os "obrigão air…"
Resumindo,: cuidado, aluno, com esse professor com ar de quem não parte uma palha!!! dá-lhe mas é logo nos olhos, não seja ele pior que aquele colega que te malhou lá fora, á vontade, pois eles são todos iguais. BENDITAS CANADAS, FAZEM TANTA FALTA...quando o estado falta no seu papel, a sociedade perde o pé, o modelo se desvanece e a nova ordem emerge, não como era suposto, mas como o nosso absoluto desplante absorve!!! à lai de caldeireiro, tudo vai acontecendo e revelindo, nada de bom auguro!!
Os Portugueses e as Portuguesas, estão preocupados com essas coisas dos professores, mas como será resolvida essa injustiça, enquanto os partidos do 25 de Abril de 1974, continuarem a manter uma lei que não deixa os policias por exemplo, poderem ser candidatos livres ás listas para as eleições, como todos os outros Portugueses!!!
Agora, já tudo Passou, já tudo acabou!! e o Rapasinho, ou Rapazinho, ganhou por poucohinho!...Pois è! Sempre soube que era asimmm, por isso, é que aconselho, oiçam um partido, depois façam exatamente o contrario, convençam esse gajo honesto da Beira Baixa, tratem as regiões por outros nomes, façam essa miserável partilha deste pedacinho de pa´s , comão, abusem e quando, JÁ NÃO HOUVER VIVE, alma no meu cemitério, incendeiemmm, Regionalisem, inventem essa palavra, esperando eu estar já morto, de tanta mortandade….
Espero, que nesse momento, estando eu Na Madeira, ESSE, ANTÒNIO SEGURO, ande por ai...Com vontade e muita vontade..
Detesto políticos velhos, como eu, nunca convicentes, o tozé foi travado antes de começar, toda a gente viu, quase ninguém sabe porque?...
SABEM PORQUÊ?.. porque os honestos não conseguem resistir para sempre, como me aconteceu lá na convenção da JS em 89, no FUNDÃO...Tinha 22 anos e tudo o resto que se perdeu...Mas 30 anos depois a coragem do To-Zé marcou-me…. Mesmo…. Pela raz<ão o seu manifesto, amigos.
Não estamos a falar de conversa da treta. Estamos a falar de um plano diferente, não me refiro á onda, daquilo que veio quase de borla, pela má sorte do passos! Tudo melhorou, ficou tudo optimo, parece que o mundo somos nós! E agora temos europeias, cheias de novidades, tantantas, coisas novas, e o PS, coni tua ig ua..lll !!! ENTãAO vem lá, coisa má fAZ TODO O Mlal, que Quizeres…. Somos todos totós...Eu como certo, tenho este comentário, acertando, sorte minha, em gente honesta, PENAMACOR; BASAGUEDA!!! Tása ver António, devias ter visto antes, como, eu, somos todos tão parecidos… Todos TÃO BONS!!! MAS TU UNICO CORAJOSO! NÂO SEI SE AINDA, ÉS PS; Eu, sem ti já não…
Começou aos 18, tenho 51, nunca tive de me calar, este BasAGUEDA, MINHA QUERIDA testemunha….sempre FOI, apenas isso, a ribeira linda, que corre sempre para outra oportunidade, um pouquinho de agua pura, um pouquinho de terra, que me permita, continuar o caminho, Fica também esta conversa anteior, com ar GAysado!!! Mas desde que apenas posso provar, que sendo raça branca, sou barrosã, nós, ribeiras ou ribeiros, dualmente entendidos, e a ver se por algum motivo, não vou de vela! Isto está muito mau pá criatividade, mas depende, pois, No que me diz respeiti, acho piada, faz-me renascer aos 51! Bela Idade!
Pratitamem Diss: è pá ide pro, outro mundo!...
Não sei, quem é que é o disigner...lá da conversa… mas as frases, surgem, todas muito direitinhas….
sem chapéu, temos tudo muito certinho||||
Tirando eu e o Luis Pombo, mais ninguém defende o poder podre dos homens normais…… pra nós vão sempre existir homens normais, mesmo que eles já não existam. OU não tenham coragem, pra partir tudo, porque tinham que começar de novo, e o mundo não lhes pode pedir isso, porque era uma grande parvoíce, porque eles, conhecendo o poder podre, dos homens normais, são totós, porque esses gajos, não valem nada!
Acho, que só eu e o Luis, percebemos, mesmo o poder podre., dos homens normais….por isso mais do que ninguém, gritámos a nossa vós, eu e ele, o meu querido amigo luís Pombo., temos o arco da velha em muitos momentos, temos segredos de bagaço e outros ainda tontarias deste pais,
-------------------------------------------------------------------------------------------------
Aquela Parte ali acima, seria eu, lui mendonça e o lui pombo, mas nada disso foi assim!!!
sempre discotimos, sempre nos quisemos matar, u ao outro, sempre esgravetamoas ajuda, !!!
Tanto os desenhos, como os escritos, eram sempre, rejeitados, ( o Juri! Nós! miserável...tabaco em condições não havia! Reconhecimento, Aonde???
Eu não escrevi mais, assim e o luis não acabou aquele cavalo na Praia, nunca mais…
Sem ajuda e com as gajas a roubar o tempo todo…
Isso era Quando!!
Quer dizer, não se pode um gajo sentar no sofá a analisar estrofes ou contextos relativos a sombriados enquadrando testuras, e ao mesmo tempo exercer complexas missões, de serviço publico? Que podem exigir trabalho físico, logo, se fica pela descomposição DA PERSONALIDADE, Quem sabe do cavalo, das suas crias ou germinação dessas patadas, cascos pisados em terrenos pantanosos, sempre cheios de vida, quem sabe, Quem sabe, NINGUEM SABE. NINGUEM SABE NADA. Poemas COMPLEXOS ORRIVEIS, SEM U, partilhaos ^tu Lui, ou..
Neste testo do Karraio, Surge isso, este clamor, que ele esperava, o pombo e eu somos símbolos, dessa mesma geração, sem o peso da diferença, esse peso que não é do salazar, mas sim de sempre, entre ricos e pobres, entre famílias e entre classes, onde
uma aparente diferença MAIS UM POUCINHO, faZIA TODA A DIFERENÇA. eU e o luis passamos essa fase da vida / 11 e 12º juntos, TROPA, OBRIGATÓRIA e futuro à nossa frente....SEMPRE SEM CAVALINHO PINTADO, NEM POEMA SOBRE ISTO!! Claro pra pobres esse, este foi o nosso destino. Estamos a safarmos, o resto é tudo treta,..........
O cavalo vai ser acabado, o poema vai ser meu, o fundo, convido que seja a minha futura vivenda, com vista para a baía do Funchal, com correcção ortográfica da sra. Céu..
Este é o meu mundo, vinte a crescer, trinta a aprender, agora com maís de 50 sempre a relativizar, sempre cheio de saudades, dos meus amigos, não sei se isto é normal? Mas são tantas as boas sensações, como se diz agora, É BOM, o MELHOR DO MUNDO DIRIA, estes sentimientos, Castelhano, não convém, desgraçar o sentimento... Pois the love of my live calls to Graça, não tem nada a ver, mas faz parte. Abomino, aqueles gajos na televisão que usam neoclassicismos, mas neste caso, não é isso, é eu a tentar falar a língua do amor, sempre, claro depois, ou atrás de Camões! IDE, que estou a ficar cansado, mas olhai, vá vinde lá, ninguém sabe tanto sobre nós, ninguém, conhece essa verdade como nós, fomos nós que fizemos, só nós sabemos como foi e admitimos aqueles aqueles momentos em que já não nos lembrávamos....
Só os amigos recordam só os amigos ouvem com carinho e sorriso e mão no ombro...
Quem tem vicio de escrever, dá-me-se a impressão que mais dia, menos dia se lhe dará a impressão de que o dá-se-me é que seria correto! mas essa curiosa, duvida, nunca deve preocupar o escritor, bem, não seja o caso de existir um propósito sério para essa dislexia. è essa a estória que vos contar…
ele tinha nascido naquele dia de verão em que o diabo anda à solta, seria então de contar, o porquê desse è andar à solta? E porque apenas ele e não o à também, na verdade cúmplice, porque eu não queria o ´ no u, mas isso vai depender muito da minha vontade em s i, tudo pode acontever, se vontade oucer…
vamos ersperar, pra ler...
Fez já muitos anos, no caso mai de 50, já se está a barinbar, só respeita aqueles, da laia dele, Aldeia do Bispo! Não posso fazer quase nada!
Enviar um comentário