domingo, maio 31, 2009

A NOSSA FALADURA - CXXXV - PARRANÇO

Muitas são as expressões populares para designar barriga cheia: bandulho, papo, blusa, camisa, tripa (tudo CHEIO) mas esta de parranço é uma das mais frequentes na zona da raia.
Por tradição e até cultura - convém dizer que a tradição é um dos elementos da cultura - o português é bicho para enfardar o que quer que seja, desde que seja muito, não se preocupando muito com a estética do prato. Aquelas novas modas da cozinha contemporânea em que são mais os riscos a borrar o prato do que o entulho comestível não casam muito com o lusitano vero. Nem que sejam azeitonas com batatas cozidas com casca (mas descascadas à hora) é preciso é que se encha o papo. A sensação de fartura é algo predominante na cultura portuguesa. A comer, os portugueses gostam sempre de MUITO. Se for BOM, ajuda, mas não é indispensável. Se houver fome, então, até pão e navalha como conduto chegam... mas que haja pão. Não se passe como na malha do velho Elias em que a Rouca perguntou ao Estronca Brochas: "atão o pão chegou?" e ele:« foi o pão a acabar e as navalhas a fechar».
Já nos tempos dos reis, mormente D. Dinis, esse esposo infiel da Rainha Santa, havia o direito de comedura: por onde quer que passassem os reis tinham por direito de suserania a posse de todos os haveres das terras, para si e seu séquito, até mesmo das mulheres. Não admira que os reis tivessem tantos filhos bastardos. Como sói dizer-se: «É fartar vilanagem». Até mesmo quando sob o domínio filipino e antes, na crise de 1383-85, Tomás Ribeiro em D. Jaime propalava: «Portugal é lauta boda onde come a Espanha toda».
A afirmação: deus criou o homem (independentemente da falacidade) e o português criou o mulato" já nesta altura era visível...
Voltemos ao D.Dinis: Oh Damas por quem me aflijo / oxalá vós consintais/ que eu introduza por onde mijo/ onde, por onde vós mijais. Esta lubricidade tem a ver com o parranço cheio: onde quer que vão - e foram a todo o lado - sempre a genética lusa deixou marcas: «para ficar completo tem que se deixar aqui semente.» E se eles deixaram! provavelmete será dos povos que mais genes espalhou. Não bastava encherem a barriga deles, tinham que encher a barriga às mulheres. Má bicharada esta, a Lusitana!
A lubricidade desta gente é tal que nem os santos, mesmo os mais populares, se escapam à brejeirice da versejação: em Amarante, por exemplo, o próprio bolo (espécie de cavaca de diferentes tamanhos - O S. Gonçalinho (vai lá vai, a ajuizar pelo tamanho), tem a forma de um falo e é frequentemente invocado, até mais pelas mulheres do que pelos homens para que a eles nunca lhes falte a virilidade do pastor amarantino : "S Gonçalo de Amarante/ casai-me que bem podeis/ Já tenho teias de aranha/ no sítio que vós sabeis", e nem o Senhor de Matosinhos se escapa «Oh senhor de Matosinhos /que estais virados para vila /virai-vos pró outro lado /que vos bate o sol na pila. ».
Dê a volta que der ,a conversa entre lusitanos vai sempre a parar ao mesmo sítio: aos genitais. Mainada!
Entre os xendros houve verguios que espalharam semente comédado: o meu avô materno - que já não conheci - , embora de duas mulheres, deixou dezasseis filhos. Valente! Encheu bem o parranço. Só morreu um, de pequeno, com o que na altura se chamava o garrotilho-
difteria, para os entendidos- julgo -.
Ora vamos à estória: coiote pete, toco jabão, brutamontes, jabão pitincouro, albardinhas bertcho, teixeirinha, velho ourives e, claro, eu, na padaria do dito albardinhas, quando era ainda no Outeiro, perto do Domingos Molhano, fomos mamar uma coelha prenha que coiote tinha roubado ao Domingos Refe ali para o caminho da lomba: apalpou e o que lhe pareceu maior é que trouxe.... calhou coelha... A fome não escolhe qualidade e o parranço estava oco e pronto ... Toca com a coelha para a caçola, temperada como mandavam as regras, batatinha nova para outra caçola e ala! dentro do forno da padaria, antes da fornada que pitincouro batia assim mesmo comédado. Caçolas tapadas com telho de alumínio, fiscalização atenta, sueca a matar tempo, tinto a escorrer com chouriça gamada por coiote pete à mãe, e mal aquilo estava engrolado toca a encher a blusa que a hora era tardia, pitincouro tinha o pão finto e estava tudo com a galga. A coelha era enorme, comeu-se à grande e sobrou batata que nem vos conto... Sobrou? Toco Jabão aposta com teixeirinha e emborcou o resto do batatal. Nem uma que ficou.
Mamamos todos gambas na Rosa à conta do teixeirinha. Enchemos mesmo o parranço e a história revivida do batatal papado por Toco Jabão.
Outros tempos outros hábitos .
XXXXXXXIIIIIIIIII GGGGGGGGRRAAANNNNNNNNNNDDDDDEEEEEEEEEE.

quarta-feira, maio 20, 2009

A NOSSA FALADURA - CXXXIV - ARANCUM

Devo começar por fazer uma declaração: este termo era a minha tábua de salvação quando não me ocorresse uma história. Nunca pensei, à partida, que ele fosse motivo de tanta vitalidade aqui no baságueda.
Esclareçamos: o arancum é o pirilampo, que à letra quer dizer luz no cu (arancum) ou luz de fogo (pirilampo). O árabe e o grego mais uma vez patenteiam as suas influências na lusa língua. O que deve ter acontecido ao Pratitamen é que, com certeza, foi picado por alguma urtiga, quando andava aos pirilampos. O bicho é pacífico e a luz é apenas um chamariz para as suas amadas virem para junto dele e passarem um bocado no bem bom.
Havia mesmo muitos nas guardas da ponte.
Em honra ao arancum hoje não vos vou escrever uma história mas vou partilhar convosco dois textos que considero com mérito para figurarem no baságueda e que merecem mais luz do que a que produz o traseiro da nossa vedeta de hoje.
O primeiro texto teve que ser transcrito, mas obedece em rigor ao que D. Tancredo escreveu. Permiti-me que chame a a tenção para a data :1934.
O segundo é obra deste escriba que, de quando em vez divaga devagar e divagando d e v a g a r i n h o vai assim como que de vaga em vaga, vagando por onde calha e cismando sem querer criar qualquer cisma ,brinca a sério com a futilidade do importante e com a importância do fútil. No fim tudo é a mesma coisa tal como o tudo que não pode conter tudo porque se contivese tudo teria que se conter a si mesmo e ao nada; ora se contivesse o nada negar-se-ia em absoluto porque o nada é absorvente e assim o tudo tornava-se nada e o nada ,tudo. O melhor é que continuem a existir os dois: o tudo como a incompletude do todo e o nada como o vazio cheio do que lá pusermos.
Perguntaram-me uma vez o que era o nada e a resposta que na altura me ocorreu foi a mesma que hoje aqui vos deixo: o nada é uma faca sem cabo e sem lâmina. Os conceitos têm lá porras, não têm, como diria o meu amigo Lameiras de boa memória. Nada é absoluto, nem esta afirmação, tal como dizer que tudo é relativo é em si mesmo a antítese porque se auto nega.
Bom, vamos aos textos:

Ao Excelentíssimo Senhor Ministro da Agricultura


Exposição


Porque julgámos digna de registo,
a nossa exposição, senhor Ministro,
erguemos até vós, humildemente,
uma toada uníssona e plangente
em que evitámos o menor deslise
e em que damos razão da nossa crise.

Senhor! Em vão, esta província inteira,
desmoita, lavra, atalha a sementeira,
suando até a fralda da camisa.

Falta a matéria orgânica precisa
na terra, que é delgada e sempre fraca.
_A matéria, em questão, chama-se cáca.

Precisamos de merda, senhor Soisa!
E nunca precisámos de outra coisa.

Se os membros desse ilustre Ministério
querem tomar o nosso caso a sério,
se é nobre o sentimento que os anima,
mandem cagar-nos toda a gente em cima
dos maninhos torrões de cada herdade.

E mijem-nos, também, por caridade!

O senhor Oliveira Salazar
quando tiver vontade de cagar
Venha até nós!...

Solicito, calado,
busque um terreno que estiver lavrado
e,… como Presidente do Conselho,
queira espremer-se até ficar vermelho!

A Nação confiou-lhes os seus destinos?...
Então, comprima, aperte os intestinos;
se lhe escapar um traque, não se importe,
…quem sabe se o cheirá-lo nos dá sorte?
Quantos porão as suas esperanças
num traque do Ministério das Finanças?...
E quem viver aflito, sem recursos,
já não distingue, os traques, dos discursos.

Não precisa falar! Tenha a certeza
que a nossa maior fonte de riqueza,
desde as grandes herdades às courelas,
provém da merda que juntarmos nelas.

Precisámos de merda, senhor Soisa!
E nunca precisámos de outra coisa.

…Adubos de potassa?... Cal?!...Azote!?!...
Tragam-nos merda pura, do bispote!

E todos os penícos portugueses
durante, pelo menos, uns seis meses,
sobre o montado, sobre a terra campa,
continuamente nos despejem trampa!

Terras alentejanas, terras núas,
desespero de arados e charruas,
quem as compra ou arrenda ou quem as herda
sente a paixão nostálgica da merda…

Precisamos de merda, senhor Soisa!
E nunca precisámos de outra coisa.

……………………………………………………………

Ah!... Merda grossa e fina! Merda boa
das inúteis retretes de Lisboa!...

Como é triste saber que todos vós
andais cagando sem pensar em nós!

Se querem fomentar a agricultura
mandem vir muita gente com sultura.
Nós daremos o trigo em larga escala,
pois até nos faz conta a merda rala.

Venham todas as merdas, à vontade,
não faremos questão de qualidade.
Formas normais ou formas esquisitas!
E, desde o cagalhão às caganitas,
desde a pequena pôia à grande bosta,
de tudo o que vier, a gente gosta.

Precisamos de merda, senhor Soisa!
E nunca precisámos de outra coisa.


Évora, 13 de Fevereiro de 1934

Pela Junta Corporativa dos Sindicatos reunidos do Norte, Centro e Sul do Alentejo


O Presidente

Dom Tancredo (O Lavrador)



II







O PONTO ESTÉTICO

O ponto tudo inicia e tudo acaba. Para tudo, ou quase tudo, há um ponto de partida e um ponto de chegada.
Ao longo da nossa vida andamos sempre à procura do nosso ponto:
A criança aproxima o livro o idoso afasta o texto…
O ponto é o elemento da recta, que mais não é que a sua infinitude e se fecharmos a recta, o ponto transforma-se em plano, já com superfície definida; não se esgota aqui o ponto, afinal, o volume é ainda a tridimensionalidade do ponto.
Ocupamos, depois, um ponto no espaço, e o espaço está cheio de pontos: uns vazios, outros cheios, uns próximos outros longínquos: que é a Terra, afinal senão um minúsculo ponto no seio do Universo?
Este mesmo Universo começou por ser um ponto grande que, grávido de energia, explodiu e preencheu o que vemos e o que não vemos, dispersando-se por infinitos pontos.
É ainda o ponto que procuramos quando pretendemos a perfeição: a comida está óptima, quando estão no ponto, a confecção, o sal, a apresentação…
A verdade e a mentira são pontos de vista e a afinação dos instrumentos tem um ponto exacto; acertamos a nossa vida pelo ponto certo e quando queremos argumentar e contra-argumentar asseveramos que é aí mesmo, ou não, que bate o ponto.
A meta é um ponto de mira como o alvo e até os nossos desejos mais íntimos almejam alcançar um qualquer ponto. O nosso ponto.
É assim o artista: tudo começa num ponto, seja a primeira nota de uma sinfonia ou o primeiro risco de uma pintura, a primeira cinzelada na pedra da escultura, o primeiro corte na madeira da imagem, a primeira letra de um romance e é porque algo toca ao nosso ponto sensível que se torna significativo para nós. A adesão ou a repulsa e o afastamento do que sentimos mais não são que pontos da nossa sensibilidade.
Mais que sensação, que é bruta, a estética é sensibilidade, é percepção, porque inteligente.
A arte gravita no mundo da emoção e portanto não tem ponto fixo, não tem regra, não precisa de ponto geométrico.
Arte é imaginação, criatividade, ponto fora do plano e por esse ponto tudo pode passar.
O ponto é, assim, a encruzilhada do infinito. O infinito reduz-se a um ponto.
O ponto é a perfeição, por isso o colocamos apenas no fim.
O ponto não ocupa qualquer lugar.
O ponto para estar no ponto tem que estar no ponto certo.
Só quando tudo está acabado é que dizemos: ponto final!
Quando temos lacunas mnésicas é que mais apreciamos o valor do ponto: como no teatro, quem safa o actor é o ponto.
Até há pessoas que são mesmo um ponto.
Parece então que não há só um ponto, tantos são os pontos.
Chegamos a um ponto em que já não se tornava aconselhável continuar …
Os melhores pontos são os que têm nós. mas um ponto assim fecha-se, não produz, não gera.
O melhor então é juntarmos dois pontos, ou então, porque não, um ponto e uma vírgula: quem sabe se do acasalamento não nascem reticências?
Não se dê, então, ponto mas sele-se com uma laçada.
Pode ser que um dia deslacemos o laço e que o ponto sem nó venha até nós com novos pontos …
A isto chamo eu Pontaria. ....

Queria finalmente pegar no ponto que o nosso amigo Chanesco nos deixou : Salamanca , salamanca, uns sara outros desanca.
O poeta latino Marcial, já tardio na literatura latina,sendo mesmo já por muitos considerado como um escritor do que se convencionou apelidar de baibo latim, que viveu em Sagunto ( hoje mais ou menos Barcelona) relata mesmo os poderes da salamanca=salamandra: se queres mal a alguém passa-lhe uma salamanca pelo chapéu e verás como de repente fica careca. Com cedrteza que dama que fosse alvo de uma vingança destas nunca poderia ser a vedeta do poema de Nicolau Tolentino que Almeida que lembra a esquisita circunstância de, por tanto querer andar na moda, a uma senhora da alta, um dia num banquete, perante o espanto geral, lhe sai um colchão de dentro do toucado.
Os répteis(neste caso um batráquio) curam se deles fizermos canja ou podem matar se nos deixarmos morder por eles.
Atenção que não falam nem metem barulho mas vão a todo o lado. Há por aí muita salamanca: andai com o olho aberto, não vos desanque por estardes distraídos.
XXXXXXXXXXXXXXXIIIIIIIIIIIIiiiiiiiiiiiiiiiiiii GRANDE!

domingo, maio 10, 2009

A NOSSA FALADURA - CXXXIII - SALAMANCA

Ñão, não me refiro à cidade da vizinha Espanha, hoje muito frequentada por estudantes portugueses. E não só. A salamanca é a nossa salamandra, esse anfíbio lento até porque não precisa de ser rápido já que as suas manchas amarelas são sinalética para o resto da bicharada. A sua ossatura possui um dos mais poderosos venenos. O seu predador somos nós.

Já por mais de uma vez vos falei aqui da lei do menor esforço.... Já reparastes no esforço que a palavra salamandra exige? Quanto mais fácil não é salamanca, mais a mais para um raiano! Vai lá vai!
Experiência fiz eu um dia: uma salamanca, na sua pachorrentice caminhava lentamente pela caruma húmida do lagar da lameira. Tinha ouvido dizer que, mesmo que a metêssemos no lume, ela lançava um líquido que apagava as brasas à sua passagem e assim ela se safava. Garoto é garoto, a curiosidade desperta o engenho e aí vou eu: arranjei uma chapa de lata, com um galho empurrei a salamanca para cima dele e entro no lagar. O Tonho Mota viu e vociferou que não queria ali o bicho, que podia passar por cima da roupa e depois apanhavam um cobrão que se unisse a cabeça ao rabo era a morte do artista. "Tenha calma ti Tonho já a torno a pôr na rua." Sento-me no tropesso e empurro a salamanca para o borralho da caldeira, mas não sei que volta se me dá na consciência que depressa a tirei, mas o facto é que a mirei e não vi queimadura. Fiquei sem saber bem a verdade da teoria, mas não estou arrependido. O bicho tinha tanto direito à vida como eu.
Voltei a trazê-la para a caruma quando o João Feijão vinha a entrar com o João Tramoço e o Tapa Poleiros, entretanto já falecido.
Os lagareiros tinham acabado de escaldar a massa , as ceiras já estavam bem apertadas pela vara e pedra do fuso, pelo que também vieram até junto do borralho e conta o Tramoço:"aqui o Feijão perdeu o cão e a raposa foi logo lá à capoeira e mamou-lhe uma galinha. Vá lá que ele ouviu e se alevantou logo, cossenão via-as ir"; e o Feijão: «Foi, poi, foi mesmo assim... aqui o Tapa disse-me que o ti Zé Lopes tinha lá um cachorro pra dar e eu ficava-lhe com ele.»
Zé Lopes "levas o cachorro mas tens que trazer cinco litros, duas latas de atum e um pão de mistura." . O negócio fechou-se ali mesmo.
Já se iam quando eu me saio: «Oh Feijão, sabes o que fazes para no tornares a perder os cães? Hoje à noite vens aqui às guardas da ponte e apanhas uma mão cheia de arancuns pra dentro duma caixa de palitos e quando chegares à sorte da saramaga, vais ao pé da vossa burra e caças umas quantas pulgas e mete-as também na caixa dos palitos, mas no deixes fugir os arancuns. Aventa lá pra dentro uma pele dum chouriço para eles comerem e ao fim duma semana deitas tudo pra cima do cachorro." O Tapa rosnou: "vai mas é a gozar com quem te fez as orelhas" Aí entra o Tonho Mota: "é verdade poi então; o Chquim da Senhora lá na Mata da Rainha sabe sempre onde anda o Barbaças por causa disso". Tonho Lopes, irmão de Zé e cunhado de Chquim da Senhora: « o mê cunhado já me falou nisso uma vez, já. Diz que o cahorro alumia e que parece daquelas bichas de rabio que se botam na roda do São João. Nem os lobos lá aparecem que o cachorro deixa-os malucos»
Perante tal argumentação e para completar a missa Zé Lopes:"Vai à minha que te dê o cachorro e o vinho logo o trazes quando voltares ao povo". Ficaram os três meio tarantas e eu piquei:« é assim mesmo: as pulgas andam sempre aos saltos, mas como foram infectadas pelos arancuns alumiam e assim o cão é uma espécie de candeeiro a andar. Vais a ver que a raposa nunca mai lá torna. É limpinho! e tu, mesmo de noite, sabes sempre onde pára o cachorro, porque ele alumia."
Lá foram.
Ficamos os quatro a rir e o Mota:" tu és tchapado: há bocado querias que a salamanca deitasse água para apagar o borralho e agora espetas esta ao Feijão... És tchapado."
A verdade é que o Feijão lá andou a apanhar os arancuns nas guardas da ponte...
Guardai-vos vós de quem vos infecta. Vai lá vai!
As eleições vêm aí... cuidado com as enxertias.



XXXXXXXXXXXXXXXXXXIIIIIIIIIIII.