A RTP andava já há uns dias a anunciar o documentário que iria passar no domingo à noite sobre Aldeia do Bispo, naquele final de Outubro de 1966. Marquei na agenda e reservei, à cautela, um canto do frigorífico para duas garrafinhas de Alvarinho, mobilizadas para acompanhar uma buchana retirada do pote do azeite, umas raspinhas de presunto da salgadeira, cortadas fininho com faca longa apropriada, umas tapas de queijo bem curado e convoquei o Changoto para se juntar a degustar os acepipes e a apreciar o dito documentário.
O monitor albinegro mostrava agora uma pequena corrente de águas cristalinas a escorrer por entre os seixos, percorridas por peixinhos a “picar”. A cena passava depois sucessivamente por focar o Tzé Pragana a lavrar com a sua junta de vacas e a mulher à frente a espalhar semente, e pelo Tonho Estroncabrochas no caminho da saramaga, no seu característico andar desengonçado atrás das suas cabras, ao mesmo tempo que a voz continuava:
“Os habitantes de Aldeia do Bispo (…) vivem da agricultura e ainda, mas, em menor escala, da criação de gado. A agricultura exige trabalho, um esforço titânico para lavrar e cavar a terra, para depois lhe lançarem a semente e, mais tarde, cuidarem da nova planta que lhes há-de dar o fruto. Tudo isto, todo este trabalho ele faz com alegria. Ele sabe que é do seu trabalho, a maior parte das vezes, de rosto borbulhudo de suor, que lhe há-de vir o pão, o vestuário para si e para os seus.(…)
Aqui, obviamente, a câmara fazia um grande plano da cara do Tzé Pragana que escorria suor e que ele limpava com o lenço vermelho e pintas amarelas que trazia à volta do pescoço. O plano alargava para mostrar novamente a cena da lavra, debaixo de um sol escaldante. A câmara virou-se de seguida, lentamente, para a sombra do freixo junto do poço para mostrar a filha Etelvina que lia Os Maias, sentada na relva e o filhote, Carlos Miguel, metido dentro do tanque de granito, segurando nas mãos a pedra e o ponteiro, enquanto a voz debitava:
“Além do pão e do vestuário, é da terra, por intermédio da agricultura, que ele há-de tirar o dinheiro para a matrícula, para os livros e para a mensalidade do filho que anda nos estudos do liceu, do colégio, seminário e da Universidade”
Os herdeiros apareciam a rir. Os pais a cantar.
“Por consequência, trabalha com prazer e alegria, chegando até a cantar, atrás dos bois, ao desafio com os passarinhos.”
O plano não incluiu nenhum passarinho, mas era bonito, na mesma.
“O que dizemos do homem, podemos dizê-lo da mulher quando, nas lidas da casa ou do campo auxilia o marido no amanho da terra que lhe há-de compensar todos os seus enormes esforços. Aqui a vida de um casal e os seus filhos, é uma vida sã e patriarcal. Comem todos à mesma mesa, do mesmo pão, do mesmo caldo, do mesmo naco de chouriço, toucinho, farinheira ou morcela. (…)”
O documentário apresentava agora a cena da ceia da família Pragana. A Ti Maria estava de pé, sorridente, a entornar uma concha de caldo no prato de esmalte do Tzé, igualmente sorridente, enquanto os dois filhos brincavam com as mãos, sentados à volta de uma mesa coberta por uma toalha de linho, em banquinhos de tripé. Em cima da mesa podia ver-se um grande pão redondo, um chouriço, um naco de toucinho entremeado, uma farinheira e uma morcela, tudo ainda por estrear.
“Numa palavra, a gente da Aldeia é trabalhadora e no seu trabalho e nas suas festas encontra o bálsamo que lhe é necessário. É devota aos santos da sua devoção. Todos se estimam, mutuamente, como se fossem de uma só família, à semelhança de uma grande família patriarcal como a da antiga Lei.”
A cena mostrava agora uma festa de S. João na Lameira, rapazes e raparigas, velhos e novos, de mão dada a fazer uma roda à volta do pau com a boneca, alegremente cantando:
Indo eu, indo eu, a caminho de Viseu
Encontrei o meu amor, ai Jesus que lá vou eu
Vai de ruz truz truz, vai de ráz traz traz
Ora chega, chega, chega, ora arreda lá p'a trás
Nesta altura, deu-me para opinar:
- Que maravilha! Já viste? Aquilo é que eram tempos. O povo trabalha, o povo canta, o povo dança. Deviam ser felizes as pessoas naquele tempo...
O Changoto preparava-se para voltar a encher o copo mas interrompeu, e quando acabou de engulir, apressado, a lasca de presunto que acabara de meter à boca, olhou-me severo e disparou:
- Tás parvo ou quê? Então tu não vês que isto é um documentário de propaganda do regime? Olha bem para o vocabulário utilizado: aldeia irrequieta, menina gaiata, saltitando à borda da ribeira, trabalho e cantares ao desafio com os passarinhos, borbulhudo de suor,familia patriarcal, devoção...Está lá tudo, só falta aparecer o padre a agradecer ao Salazar por tanta felicidade. Isto é pseudo romantismo barato. Não vês que está ali a mão do António Ferro? Alguma vez aquela ribeira pode correr todo o ano e ainda por cima com peixes, saborosos barbos e bogas, diziam eles... vai lá vai! Com o clima mediterrânico que nós temos e a bacia hidrográfica da ribeira... só se fosse no período jurássico mas aí não havia barbos e bogas, se calhar havia era proto-crocodilos. E o povo? desgraçado povo, que trabalhava que nem galego, achas que ainda tinha vontade para rir e para cantorias enquanto trabalhava? Miséria e fome era o que eles tinham. E tu acreditas que naquele contexto havia tanta felicidade? Bom, se acreditas então deixa-te lá estar.
Desconcertado, tive de responder:
- CÔTCHE!
Logo a seguir, a televisão ficou só com a remanescência do Big Bang e a fazer um barulho irritante mas que me soava familiar. Levantei-me para o calar, estranhando que estivesse tudo escuro e o Changoto e as garrafinhas e o queijo e o presunto, tudo tivesse desaparecido de repente. Assarapantado, constatei que o despertador marcava 7 da manhã do dia 21 de Outubro de 2005.
Sugestão:
Clicar em Chieftains com o botão direito do rato, abrir noutra janela, voltar a esta página para uma segunda leitura com som.
Nota:
citações (em itálico) extraídas de
LANDEIRO, José Manuel (1966), Aldeia do Bispo (breve resenha monográfica).
37 comentários:
CÔTCHE, tu és tchapado. E a módes que a puta da idade, te anda a tornar a prosa ainda mai saborosa. Deve ser a ternura dos quarenta. Agora os Chieftains que vimos com as amigas, na Aula Magna da Universidade de Lisboa, em 91 ou 92, vi logo que não rimava com aquela propaganda fascista.
Só espero que tenham sobrado umas tapas e uma garrafinha de Alvarinho, logo á tarde quando sair do trabalho, se estiveres na Aldeia marcha. Depois jogamos um King e se levares o realejo, ainda vamos decifrar as constelações que por ai andam e a sua subliminar luz nocturna.
É a tal merda, sempre no desencontro. Hoje ia falar sobre qualquer coisa tipo, os meus amigos não me etentem não vem os meus erros ortograficos como eu vejo. Criticas , e o que eu ea dizer, depois li changoto e dez minutos de dor de barriga a reir, nmão dá-. Para mim o mundo é mesmo redondo, tudo é uma questão de tempo, hoje eu, Karraio e outros, e outras com nome neste blog, falavamos nop caf+e sobre o carinho dos nossos pais ou manifestações, carinhosas com os filhos, da-se o caso falo entre os exemplos dos outros falantes ( Xendro) no aperto de mão do meu pai em Coimbra nos meus 9 anos. Depois diambolei, e cheguei a´s, relações de amor que isso nos oubrigou, graças a deus a ter com os nossos irmãos e irmãs, no meu caso, também, a pureza da mudança, a sorte desse querer mais puro, que a tradição ou a Igreja, ou este povo temia, ou seja Há amizades e amizades, não dou um Rim dá cá esta pálha, mas sei a quem "dáva". Isso tira do pratitamem toda a estupida vontade de responder a quem não sabe ler! um Xi! resume as nossas conversas de café, tavas lá e não te vi.,
O amigo Lapaxeiro, se tirares as reticências eu tiro o inspirado, depois descobres que eu existo há muito tempo. Sempre igual como nasci. Para os que me conhecem, alguns.
Pois è anda tudo doido, nomeadamente eu com medo de clicxar na musica, agora é que vão ser elas ou não. Maldita hora eu que tal alembradura me deu, quero a rfm, de volta e o meu Mundo, redondo outra vez. Pois é peixinhos na minha ribeira alimentados pelas minhas lágrimas, ficavam a ser os peixes mais tontinhos do reino. Cujas ovas iam resultar nos peixes mais sei l´´a do reino. Mas como a ribeira seca no verão iam ser uns peixes apressados como os bombeiros, de penamacor, sempre com stress, por não chegar a horas, e isso eu não quero. Não è mau não achas, sei o que não quero. Apresenta-me pessoas que sabem o que não querem e eu falo com elas. (Gajas). Mudando de assunto, e como o Mundo é redondo, sabes onde posso arranjar mais conversa para aquilo que queria dizer, só se fizer uma rima? Válá. Tô que nem posso...
Mas a vontade é maior...
o mundo é nosso...
sempre á prior...
convém é ter coutela...
por via da marsia...
não vá o furacão, não era acabo em ia...
se fosse nada se perdia...
ia de não fui, ia de não fiz, ia de quaze, ia de fisica quantica, ia do raio que nos pariu, ia mas não vou, digo eu, sei lá.
Queria dizer, sem tretas, que o Lapaxeiro, quando regressa a casa, nem sempre, mas sobretudo. Tem porras, escreve, como ó raio, bem como ó ráio, para mim, depois dos K.C. è o melhor contributo, com flutuações, como todos, e digo isto porque? Porque é a minha opinião, é o que eu acho.
Acabei de ouvir aqueles ditos, da RFM... Porra, depois a musica não tem nada a ver, e eu é que sou maluyco. Não sei quê, Naão sei Qê, pois. Não como á 5 dias, no meu inglls, não sei onde estou <( mas eu sei), tem 17 anos, uma cara de sofrimento, tipo o final da europa, mesmo no fim, o fim do meu sonho, o fim do meu dinheiro, o fim da minha comida á cinco dias, o fim da europa, a minha ultima esperança, as ultimas lágrimad.. que já não tenho, a fome igual, só que com casas novas e estradas que não conhecia existirem no mundo e os meus pais que já morreram e a minha aldeia que já não existe, e as vezes que já levei, na cabeça desde que chegui á europa há uma semana, e agora mesmo no fim, depois de tanto sofrer, cheio de fome, e tanto levar na corneta, e depois de tantos berros que eu não entendi, acompanhados de porrada, está aqui este gajo a falar um ingles rafanho, parecido com o meu, mas fala tudo diz tudo o que eu quero, e é calmo, já me perguntou se eu queria comer e eu disse que não, mas o gajo é simpático fála devagar e ri, faz-me festas nas costas. Depois vai embora fala com outro, e quando volta não diz nada aproxima-se da porta de saida, faz cara de mau e diz anda imbora e depois fomos só comer, os dois, pagou ele, meti conversa mas não conto, ri, ofereci-lhe tabaco, fumei dos dele, depois assinei uns papeis que ele me leu e eu li, apertou-me a mão com força disse boa sorte, apontou uma porta de vidro que eu passei, e quando acordei do sonho, continuei a dormir no pesadelo, era Espanha.
Pois é o mundo é redondo raras vezes. Digo eu.
È suposto isto ter um fim, falo desta conversa no Blog. Então já lá vão 9 anos, e a viagem de carro entre aqui e lá é só uma hora, mas na viagem pra cá, no 1 ano, morri dez, foram muitas choradeiras a conduzir, isto é um desafio, para algum s"tatus qu"o. QUE JULGO NÃO VEM A ESTE BLOG, MAS PASSA A VIDA ENTRE O EMPREGO AS NOTICIAS DA tvi.
ò Lobo só há um Deus, pensas que não vi o teu ponteiro do rato aqui a navegar? CAGUEI, porque é o PC de casa. "Lembrate"- só há um.
è crime.
Ème, impossivel, reler Changoto, sem estar preparado, não dá, falo por mim! Inrresistivel, dois rr porque sewrrei os dentes. Ème, impossivel.
raistparta pratitamem,até me cansas
Vejo-me na contingência de subscrever integralmente a opinião do ilustre anónimo que me antecede. Que canseira! Mas porque raio nem todos os comentários do mesmo comentador são tão cansativos? É que às vezes até são bem agradáveis e interessantes.
Só espero é que os comentários não afastem os visitantes e outros potenciais comentadores.
A música não chegou cá, mas a prosa encheu-me as medidas !!!
A primeira vez que li a resenha monográfica tinha nem uma dezena de anos, fiquei muito entusiasmada por saber que vivia numa terra tão interessante....os anos foram passando e raios me partam se alguma vez tive vontade de cantar enquanto andava a carregar o estrume, a arrancar batatas debaixo de um sol escaldante, a mondar a bendita baixa de feijão pequeno e a fugir atrás das desvairadas ovelhas que teimavam em arranjar-me problemas !
Com isto não quero dizer que desprezo a minha aldeia, mas o que me faz sorrir são as traquinices que fiz aos meus pais, os momentos que passei com os meus amigos! (Tudo isto podia ter acontecido em qualquer lado.)
Voltar à Aldeia é sempre refrescante e tenho necessidade de o fazer, mas só porque vou ver a familia e encontro os amigos, passo horas sentada numa cadeira à mesa de um café a absorver uma quantidade de fumo que vai encher os meus pulmões até à próxima vez que lá voltar...
Côtche, porque será que fico sempre na dúvida, se lêem ou não os meus comentários, ..."bem agradáveis ou interessantes"... Mas sempre com a convicção inabalável, (confirmada pelos anónimos...) de que os meus comentátios CHATOS, são sempre lidos e relidos até á exaustão! Será masoquismo de alguns leitores? Ou será obrigatório fazer leituras integrais?
Quando não gosto meto ao lado do prato. Nunca vi ninguém deixar de ir a um restaurante de que gosta, só porque o cliente da mesa ao lado está a comer papas de sarrabulho, que por acaso detesto. (Acho que nunca comi!)
aCHO QUE, tudo merece justiça, assim sendo, misturar anónimos é tarefa ingrata. Mesmo assim, percebo a diferença entre um "cançaso", por via da interpretação e um cançaco por via da não "pomtreenção", e isso é uma grande diferença. Tipo, percebi mas foi duro um ok pra ti. Ou não li mas vi de forma transversal, e como não leio abitualmente o partitamem, e sou muito "liniar#, Doutora e tudo, raramente me meto nessas leituras, posso ficar ás vezes lá encalhada. Já fiquei, mas esta é a melhor técnica. Olhai o meu ar de preocupado. Bem o primeiro anónimo já disse adorou.
Bem, não há mais nenhum post. Por hoje, e tentando manter a amplitude nos 40, vá nos trinta, teria que escrever muita asneira. Por via dessa média ou mediana forma de pensar. Pois este Blog, não é nem isto nem aquilo, é só um blog, pois e eu sou aquela personagem, simplesmente isso, aquela personagem, isso um xendro, que escreve, falado no café, na mesa dos escrevem, e que diz sim sim, pois, não tenham medo do mundo, vá lá soltem isso. Juro que não aleixo. Sabeis que cada um de nós, vive nessa metafora, sem acento, de que eu tenho justificação, para os mais terriveis dos resultados da vossa actual vida. Esso é bomba de gasolina. Eu adoro a vossa capacidade, na verdade morro, se já não há capacidade, deixem de fazer basófia, tentem só melhorar a vossa capacidade, e por favor, falem com o novo padre, que, eu ando á procura da minha freira. ´
Onde é que anda a minha amiga angarela. Digo eu amiga. Foi, conversa de café, entre varios, novos nicnames, revelados, foste falado, como isso, mas a revelação foi outra não eras tu. Bem me parecia antes da revelação, que tu não serias, Logo graças a deus não sei, ás vezes, não corre como esperado!
Por ventura vives lá no Burgo ( Lisboa) e isso, nem é bom nem máu, é só duro, mas a dureza é conversa da tropa, não sei se foste, mas olha eu foi em Santarem, logo, já é mais perto do "distrito", o nosso Castelo. Aconselho-te calma, não sei se te gusta Lisboa, se for o caso, boa sorte, vive-se bem onde se está bem. Sem Hipócrisia, gostaste ou melhor, leste sem desgostar, uma "cena" que escrevi, algures, parece que conseguis-te ler até ao fim e ficaste com a tua ideia. Obrigado. Ou obrigada. Nós Homens é suposto dizer sempre Obrigado, mas eu tenho algumas lindas de verdade, poucas amigas, que trato, por igual.
Em relaçÃO AO xENDRO, ACONSELHO, sumo de limão, nada melhor para refrescar, escusa de sair do sitio, que não falou, mas onde parece que está melhor, as suas não tentativas vãs, para sair de lá, são o melhor exemplo de que qualquer xendro, com 18 anos necessita, Hoje. Pois. Eu também adoro o campo ai que saudades! Quando lá vou, ainda há no café com muito fumo, gente, com quem eu falo, Casenão, ficava em casa e ninguem me via, tenho medo deles pois fugui de lá, podem fazer-me mál. "telefono", sempre a um residente, que me "protege", MAS aquela aldeia mete-.me medo, ai que susto, eles vivem ali. Eu sozinha não ia ao caf+e, sobretudo ao que tem mais gente, a esse nunca. Porra, Porra. Como é possivel a nossa vida dar tantas voltas, ao ponto de ser tão diferente, sobretudo, quando, quando, nada muda de sustancial? Quando, sentimos vontade de continuar! Ai viva o Karraio,(ùnico ele e eu) Não podia ser doutra maneira. Mas continuo sem perceber a mudança, valores há, sem rétorica? E os outros 99,9 Pois é rebeu,bebeu. Falo no Distrito, se não seria contra "producente", falo já como realizador de cinema. Não percebi, querem o que de mim, que a juventude, venha a este Blog, a da Aldeia, calhando não. Ainda há cá juventude? Gostaria de perguntar aos anónimos?
A minha opinião é, os Cotas tem mais que fazer, tem muitos desafios intelectuais, por resolver, escolhendo sempre os momentos, da dúvida e da "pausa", para nos tentar "Ofender", sempre na tentativa da descoberta liniar do assistente, nem sempre reconhecido como tál. O Ciêntista é sempre ou quyase sempre ofuscado, pela descoberta. Raramente, tranmite ao aprendiz, quais são os produtos que têm efeitos inesperados. Depois mais tarde, se for um Cientista, capacitado, e com futuro, conversa sobre o assunto. Diz ao aprendiz, fala com ele, com mais nivel, do que falou com os Séniors que tinham interesses, digo eu conversa de uma hora, Mas como é obvio, por vontade iniciativa, do bacano.
Espero que o Lobo, não ande demasiado preocupado com os ss das letras e demasiado baixo á preocura da ficha, que ainda não encachou, não vá um ucraniano, ao Banco e destraidamente, leve com o mACHO, DE UM UCRANIANO, que não entende e com a sabedoria, que tem vergonha de controlar e Abril que não conheceu.
Meu Deus, fui eu que disse isto tudo, antes? mesmo sustancial, fogo, nesta altura do campionato, ii siim, siim, Benfica á dúvidas, bem me parcia.È fugi, era o c t´va a ir pra trás. Agora admito, ningém vê, ou ninguém lê, Eu Só dei com isto porque vivo cá, uma opção, muuito dificil, talvez? Mesmo muito diificil. Talvez?
Salvo, raras excepções, uma boa dezena entre duas Gerações, o resto já é "história", passo a vida, neste ritmo de desilusão. Só Isto. Porra, tenho que dar um abraço ao lapaxeiro.
Eu posso aguentar, até á quinta casa dos Invernos, mas quem não quer ler o mundo, lá atrás, vive noutro mundo, talvez seja poeta e vá fazer um verso. Eu penso que foi sina, que sei e entendo como destino, acho que foi Deus, que me pôs lá, e jámais seria pessoa, para fugir ao meu destino, terrivel, mas meu, antes eu do que outro! pior do que eu, não quero. Nem que seja Padre.
Não era suposto voltar, a esta hora, mas qualquer psicologo, meia tigela, descortinava, se eu pudesse levava o gajo pro inferno. Não acho bonito, claro que quem ouve é responsável. Mas quando eu chegar ao fundo do poço, falamos!
Se não é pedir muito, uma sueca que fale Inglês.
Eu não censuro o que o pratitamem escreve (mesmo quando não se entende nada), censuro o pratitamem por escrever tão mal.
Ainda por cima, quer sueca, ainda por cima que fale inglês...olha, arranja 3 companheiros e um baralho de cartas e já tens sueca.
È perfeitamente razoável que não se censure aquilo que não se entende. Escrever tão mal por seu lado, já poderia interessar ao meu ex- Professor de Português B, ou ao meu ex- Professor de Latim. Mas eles sabem que eu jamais copiaria nos exames. Por muito que se questione nos dias que correm, os direitos adquiridos, tendo alguns teóricos mais radicais a veleidade de interpretar esses direitos, como uma conquista feita á margem da lei, esquecendo-se do principio da não retroactividade da mesma. Certo é que "Lex, Dura Lex, Sed Lex" assim sendo, "Hocus pocus labor est" pois perdoar-se-á a imodéstia mas julgo possuir um currículo razoável, nas matérias que inicialmente referi.
Julgo que bastara para tanto, dar-se ao trabalho de sintetizar os meus comentários, para se chegar pelo menos a uma "dúvida metódica". O propósito dessa minha metodologia, por outro lado, reveste já um carácter e objectivos estritamente pessoais. Olhe que não é pedir muito, olhe que não, Sr. Bispo.
Fico igual a outros, muitos dias, da nossa vida em que, tudo nos disse, com alguma piada, tem calma, é mesmo assim, e nos olhamos nos nossos olhos, julgando que era uma piada sem gosto, sem sentido. Depois ficamos parados, sem tino, buscando não o sentido, mas apenas uma angustia que nos encontre, que nos diga porquê? È algo de conversa dificil, de resolução impossivel. Algo cujo contentamento, só existe na nossa cabeça. Na nossa certeza de um dia "termos certos", destinos iguais. Depois ainda não é hora logo há-de ser um dia e o mundo é redondo, portanto os polos vão derreter, o mundo mudar e a vida vai continuar. Nós também e os que dependem de nós esperam-nos. Os vossos Filhos.
K.C. um OK do fundo do meu Coração.
Pequeno, mas sentido. Grande na sorte de saber que há amizades, mais fortes do que o tempo.
Queria aqui deixar um abraço muito grande para o Changoto e o Karraio, sabendo que estão a passar por um momento muito difícil. Espero que encontrem na família e nos amigos a força suficiente para ultrapassar essa dor que nem sempre consegue se atenuar com o tempo. Um abraço amigo.
Pode o mundo ser diferente, qualquer dia, mas como se pode ouvir, a nossa gente os putos, a dizer sea guente fosse espanhol era melhor, meu deus, eles olham sempre pra mim, depois de pecar, e a minha resposta é sempre a mesma, sempre com olhar de mau, e eles já dizem a brincar, pois concordam comigo. O Karraio. A minha resposta, só podia ser uma. Dita á minha maneira, se o um de Dezembro não tivesse existido, eu seria, um dos Portugueses, clandestinos e da resistência.
Pois é Chef. Blok. Agora tudo corre bem, digo bem mal, pois, por favor pensa, não morras, tu és um, só isso, um, casaste, melhoraste, não te percas agora nos infen! cada vez maís puto. Não por favor. (quero-te a ver se aprendo ou pelo menos a ver se concordas, ou não e dizes porque não.) Porra. A nossa vida é só uma, mas adormecida, não vale nada. Vivemos em "porveito" de nada, nada. Apenas em "porveito", nós fazemos melhor. Somos capaz. Drome e és feliz. Com essa, mentira, feita verdade, não adormeças, tu és gajo de luta.
Solidariedade, é diferente de tudo resto, muito mais discreto. Muito mais puro, muito mais 117. Eu sou assim penso assim.
Chega a ser cómico, pra quem vive a vida, Já no Mar Alto á Procura do sitio pra largar esse ente querido. Mas na verdade este com. feito agora em Junho de 2006, a ouvir a musica, claro. Marca tantas coisas novas. Essas Docas secas, essa musica de borla nós vimos, eu sem pensar na lau.. nela todas as semanas, esta musica sem chorar. O blog cá vai, na boa mais ou menos. Falta um Post á Karraio, duro e ao mesmo tempo suave, sobre qualquer coisa. Depois falamos
Tenho objectivos, claro que sim, estou á espera de concretizar "promenores". Mas sem stress. Sempre.
Aproveito, proventura, a minha última abordagem a este Post, do Karraio, pra tentar explicar ao meu Amigo Lapaxeiro, julgo que pela terceira vez e espero que última, que não sou rapaz de inspirações, nem divinas nem de momentos mágicos. Logo nunca estou assim tão mais inspirado, digo eu, ao ponto de te causar tanta surpresa, digo eu. A verdadeira inspiração, é apenas o reflexo de quem se sente bem com a nossa letra e dessa forma, traduz essa satisfação de termos acertado, em cheio, ficando apenas contente ou satisfeito. Nunca duvidoso? cassenão ficava calado ou falava de outra cosa!
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