Qualquer destes termos se usam de forma indiferenciada, apenas tendo como referente canalha ou pré-púberes. Nunca para adultos.
Isto dos referentes "tem lá porras", como dizia o velho comandante - há quanto tempo não aparecia - , quando se referia ao trabalho que era preciso para preparar uma pipa de madeira para poder,em condições, levar vinho novo.
As palavras são sempre inocentes, qualquer maldade que lhes seja atribuída resulta sempre de intenções malévolas de quem as emite, ou, o que é ainda pior, de quem as ouve. Jacques Lacan, neo - freudiano francês, dizia :" tu não me podes falar do sítio donde eu te escuto", o que, bref, quer dizer que eu não posso ter certeza de que o outro, que me escuta, entendeu o que eu quis dizer da forma como eu queria que ele o tivesse entendido.
Voltemos ao referente: há palavras que eu quase tenho a certeza de que todos entendem da mesma maneira. Por exemplo: se eu disser gato, a imagem mental construída refere-se a um animal, quadrúpede, mamífero,..., mas se eu disser carteira a coisa complica-se porque, só no contexto eu sei a que se refere, pois pode ser um médico ou um operador de seguros e referirem-se à sua carteira profissional, pode ser um aluno e temos a mesa da escola, um negociante e temos a carteira das notas,...,; mais complicado ainda se eu disser FELICIDADE onde já não há representamen universal. Pior ainda se me refiro a Deus...
Mas que tem isto a ver com o nosso estralibeta ou estrelida?
O velho Kant - esse chinês de Konigsberg - colocava na intenção moral o valor da acção que havia de valer por si mesma sem poder ser utilizada como meio para um fim. Aqui se passa similarmente.
Garotos estralibetas eram os meus velhos companheiros de escola que já uma vez vos trouxe aqui sob a forma de apelidos. Uns mais que outros, é claro. Eu estava no grupo dos mais.
Eu pertenço ao grupo dos que estrearam as então chamadas escolas novas. Dois edifícios geminados em que apenas o pátio coberto, que dava acesso à entrada, era comum a rapazes e a raparigas. Tudo o mais era separado. Por detrás das ditas escolas havia dois pátios separados por um muro em granito com cerca de 80cm de altura. A meio, dum lado e do outro do muro estavam duas tomadas de água e um bebedoiro onde a malta se dessedentava: rapazes e raparigas, obviamente, cada um de seu lado da tal parede.O Sapo tinha um ferro espeta com uma argola que encaixava perfeitamente na rosca da válvula que regulava o jacto de água de forma correcta, para não respingar, ou colar ao bico. De vez em quando, as coisas bem combinadas, um de nós vinha à casa de banho antes do intervalo, sabíamos onde estava escondido o ferro do Sapo, abríamos o jacto ao máximo e, claro, quando as garotas estavam do outro lado a beber, a jogar ao descanso, ao lenço, à corda, ou o que quer que fosse, eu e Coiote Pete íamos agachados junto ao muro, Coiote punha um pau aguçado já à medida na saída da água e eu fazia pressão : as garotas ficavam todas regadas. Os cachopos, esses riam a bom rir.
Um dia a mãe da Zabel Rela, a ti Conceição, que tinha um nariz mais do que grande, que era minha vizinha, quando não estava no campo, :" tens a mania que és estralibeta mas se me tornas a molhar a cachopa vais ver como te mordem... ."
Mas eu fingi que não ouvi. A Zabel foi meter nas orelhas do professor e lá alinhei com o Coiote para o pé do estrado. Tivemos que contar a história a todos, papamos dez reguadas bem puxadas cada um e tivemos que escrever na página central do caderno:" nunca mais molho as raparigas" 100 vezes. "E isto é para não serdes estrelidos", disse o professor Zé Candeias. A Zabel quando soube: "Bem feito!"
Isto dos referentes "tem lá porras", como dizia o velho comandante - há quanto tempo não aparecia - , quando se referia ao trabalho que era preciso para preparar uma pipa de madeira para poder,em condições, levar vinho novo.
As palavras são sempre inocentes, qualquer maldade que lhes seja atribuída resulta sempre de intenções malévolas de quem as emite, ou, o que é ainda pior, de quem as ouve. Jacques Lacan, neo - freudiano francês, dizia :" tu não me podes falar do sítio donde eu te escuto", o que, bref, quer dizer que eu não posso ter certeza de que o outro, que me escuta, entendeu o que eu quis dizer da forma como eu queria que ele o tivesse entendido.
Voltemos ao referente: há palavras que eu quase tenho a certeza de que todos entendem da mesma maneira. Por exemplo: se eu disser gato, a imagem mental construída refere-se a um animal, quadrúpede, mamífero,..., mas se eu disser carteira a coisa complica-se porque, só no contexto eu sei a que se refere, pois pode ser um médico ou um operador de seguros e referirem-se à sua carteira profissional, pode ser um aluno e temos a mesa da escola, um negociante e temos a carteira das notas,...,; mais complicado ainda se eu disser FELICIDADE onde já não há representamen universal. Pior ainda se me refiro a Deus...
Mas que tem isto a ver com o nosso estralibeta ou estrelida?
O velho Kant - esse chinês de Konigsberg - colocava na intenção moral o valor da acção que havia de valer por si mesma sem poder ser utilizada como meio para um fim. Aqui se passa similarmente.
Garotos estralibetas eram os meus velhos companheiros de escola que já uma vez vos trouxe aqui sob a forma de apelidos. Uns mais que outros, é claro. Eu estava no grupo dos mais.
Eu pertenço ao grupo dos que estrearam as então chamadas escolas novas. Dois edifícios geminados em que apenas o pátio coberto, que dava acesso à entrada, era comum a rapazes e a raparigas. Tudo o mais era separado. Por detrás das ditas escolas havia dois pátios separados por um muro em granito com cerca de 80cm de altura. A meio, dum lado e do outro do muro estavam duas tomadas de água e um bebedoiro onde a malta se dessedentava: rapazes e raparigas, obviamente, cada um de seu lado da tal parede.O Sapo tinha um ferro espeta com uma argola que encaixava perfeitamente na rosca da válvula que regulava o jacto de água de forma correcta, para não respingar, ou colar ao bico. De vez em quando, as coisas bem combinadas, um de nós vinha à casa de banho antes do intervalo, sabíamos onde estava escondido o ferro do Sapo, abríamos o jacto ao máximo e, claro, quando as garotas estavam do outro lado a beber, a jogar ao descanso, ao lenço, à corda, ou o que quer que fosse, eu e Coiote Pete íamos agachados junto ao muro, Coiote punha um pau aguçado já à medida na saída da água e eu fazia pressão : as garotas ficavam todas regadas. Os cachopos, esses riam a bom rir.
Um dia a mãe da Zabel Rela, a ti Conceição, que tinha um nariz mais do que grande, que era minha vizinha, quando não estava no campo, :" tens a mania que és estralibeta mas se me tornas a molhar a cachopa vais ver como te mordem... ."
Mas eu fingi que não ouvi. A Zabel foi meter nas orelhas do professor e lá alinhei com o Coiote para o pé do estrado. Tivemos que contar a história a todos, papamos dez reguadas bem puxadas cada um e tivemos que escrever na página central do caderno:" nunca mais molho as raparigas" 100 vezes. "E isto é para não serdes estrelidos", disse o professor Zé Candeias. A Zabel quando soube: "Bem feito!"
Ora nós não tinhamos intenção nenhuma de ofender quem quer que fosse. É esta a falência da moral kantiana. Quando praticamos a acção, partimos da representação de uma máxima transformada em lei, qual seja, a de que qualquer garoto que tivesse as condições e os apetrechos que nós tinhamos, jamais perderia a oportunidade de xeringar as cachopas. É ou não é? Só se é garoto uma vez. Depois... ardeu a tenda!
Mas eu era estralibeta por outros motivos: o Zé Guerrilhas, um dia, apanhou-me naquilo da Troa e arranca:« Quem de vinte cinco tira quantos ficam»; a princípio fiquei atordoado, mas logo após saio-me: ficam 15.« É estralibeta o raio do garoto! »
O Trem vem então com esta: «um velho faz um cigarro com 5 beonas, quantos cigarros consegue fazer com vinte cinco beonas?» E eu, rápido: «ora, faz 5;» e o Trem:« se isto fosse assim tão fácil, não valia a pena fazer-te a pergunta» e acrescenta: «Levas os miolos todos daquela lata de bolachas se amanhã souberes a resposta...»
Mas eu era estralibeta por outros motivos: o Zé Guerrilhas, um dia, apanhou-me naquilo da Troa e arranca:« Quem de vinte cinco tira quantos ficam»; a princípio fiquei atordoado, mas logo após saio-me: ficam 15.« É estralibeta o raio do garoto! »
O Trem vem então com esta: «um velho faz um cigarro com 5 beonas, quantos cigarros consegue fazer com vinte cinco beonas?» E eu, rápido: «ora, faz 5;» e o Trem:« se isto fosse assim tão fácil, não valia a pena fazer-te a pergunta» e acrescenta: «Levas os miolos todos daquela lata de bolachas se amanhã souberes a resposta...»
Se havia coisa de que eu gostava, era de encher os bolsos com nacos de bolacha Maria partidos irregularmente e que resultavam do facto de antigamente, os merceeiros , meterem tudo em cartuchos de papel cinzento: o arroz, o acúcar, a massa, o colorau,... as bolachas Maria. Havia umas, torradas, que eram o supra-sumo. Era para mim um consolo ir de Aldeia até à sorte da Ribeira todo o caminho a deliciar-me com os restos das latas. Tempos...
Fui para casa a matutar no problema, juntei-me com o Coiote Pete e mais uns quantos, prometi dividir os restos das bolachas, às escondidas, andamos todos a guardar os velhos que fumavam Onça e MataRatos e outros cigarros sem filtro como o Paris, o Sporting, o Português Suave, o Definitos, o Provisórios, onça Holandesa em mortalha de 'papel Cegonha não há outro que se lhe oponha', juntámos 25 beatas, experimentamos em folha de caderno da escola, já escrita, como quando fazíamos os cigarritos de barbas de milho ou folha de videira seca e, de repente, Varinha de arado:«Ó cabrões, então de cada cigarro que o velho faz sobra uma beona.» E eu» pois é, o velho faz seis cigarros e ainda sobra uma beona» .
Nem sei quantas vezes acordei de noite: às vezes a rir-me da descoberta, outras a antecipar o prazer de saborear as bolachas.
Às nove - isto era tempo de férias - lá fui eu à casa do Trem: «não me digas que já deste nela?!»
"Poi já! ,digo, faz seis cigarros e ainda sobra uma beona". «És ESTRALIBETA, não há dúvida."
Lá me vieram a parar os bocadinhos de bolacha à mão, pedi um cartucho e fizemos uma farra com bolachas e um refresco de vinagre com água do cântaro e acúcar. Um veneno, mas uma delícia.
Isto a modos que é assim como aquels velhotes que quando vêem uma febra das novas: «Ah! tempo! Já não fazia nada, mas a ideia, essa é que não pode morrer, a ideia tem que estar sempre cá. Se abala a ideia o melhor é a gente apagar-se...
Aqui fica a solução: NUNCA SE PODE PERDER A IDEIA, MESMO QUE JÁ NÃO SE CONSIGA FAZER NADA. Essa é que é essa. Os velhos afinal também podem ser estrelidos ou estralibetas.
Um XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXIIIIIIIIIIIII ...E N O R M E.
21 comentários:
Esta foi uma bela forma de começar um novo "dia", obrigado. Eu neste momento tenho muitas ideias mas a esta hora já não consigo "escrever" mais nada.
O velho Kant, tem sempre razão. Mas na verdade a minha opinião é de que uma vez, tinha chegado com as malas a Lisboa. E tipo terceiro dia vou mais o puto, que me avisa, cuidado aqui com isto, as coisas, os assaltos e os mendigos p´ra droga, e as velhas ai por via disso os filhos, blá blá. Entramos no metro, na verdade "oulhei" vinha do Alentejo, Disse tira ali o bilhete. Fui rápido, ainda o apanhei a dar dinheiro á velhota. Não viu não se falou no assunto. Aqui o Kant não sabe tambem tanto tempo, tanta gente tanta coisa diferente. ( Quem me conhece a mim e conhece o puto entende que não foi assim antes do metro, meteu "discussão" ali á entrada da casa do Benfica, lá nessa rua cujo nome não me alembra, mas o resultado foi este, porque o destino da alma só toca quando menos se espera. E eu juro que percebi, mais grave, não era a primeira vez.) Com isso conheci Lisboa e fiquei igual, não sabia o que me esperava nesse novo serviço. ( Cantas de galo vá atão? ) Pois é vai lá vái. Me amigo. Já chega. ( Isto só foi possivel por via do sabor, que eu sinto sempre que leio um com. do Xendro. ) Mas é certo que foi o Amigo Changoto, que com aqueles escritos, que ás vezes com este meu com. Aqui me fico. Um XIIIGrande. Não apertes muito com o Karraio nas batatas.
12. e tal que tempo me dera ter, pra responder ao meu amor quanto mais ter tempo pra falar com alguem que morreu? Ou sei lá se foi feita morta. O resultado final é muito proximo. E o destino "Imutavél", só pra quem acredita. Nisso. E não no destino. Eu acredito no destino azar.
Quem me dera ter coragem, só queria um sinal, pra ter essa coragem. Um sinal corajoso e cantado claro lá do alto da janela.
Eu sei, que o Changoto faz questão de usar sempre o primeiro momento, pra me fazer falar, como se eu acha-se que ele falava só pra mim, mas isso, na verdade tem só a ver com a minha capacidade se lhe tirar um pouco da capacidade universal, com que ele nasceu, mas que eu de forma simples e só minha e porque ele deixa, ás vezes fico todo contente, porque é quase universal. Outras triste por saber que ele não é. Mas sempre cheio de vaidade, por ser amigo de tal pessoa.
è esta capacidade de pensar, que me deixa a pensar. Será que eu tambem já tenho esta capacidade. Será possivel. Claro que não! O ùltimo Post, è apenas a forma como eu sinto o mundo á minha volta, mais o jeito com que eu sinto o seu sentido de rotação e o outro!
ó diabo com isto é que me chapaste já me estou a ver assintado na porra do banco a ter ideias quando passam as cachopas e a pinsar que o me amigo já não dá conta do recado, até estou assustado
Bela forma de contares estorias antigas, enquanto explicas o "portugues" das nossas aldeias.
Por acaso esses dois termos, tambem sao usados na minha terra.
Um abraco fornense.
Uma vez deu-me na idéia de ir ao Museu de Arte Antiga. E entre tudo e tudo buscava os tres do suposto Nuno Gonçalves, quando o descobri, quaze que ouve dísílúsão, é tão facil ser tão proximo e isto é quaze uma foto mal tirada. E depois, uso este humor básico extraido dos outros, que basicamente é o meu limite, para tentar ter piada e faço uma pintura muito melhor. Achei que nem merecia resposta a minha analise e então não cheguei a comprar bilhete, fiquei onde estava. Nunca fui a esse Museu, mas um dia quem sabe.
Se o sem pintas, depois, das pintas, é afinal a minha segunda hipotese, E ai uso o meu ponto. Só posso dizer, que terrivel mau começo. Já me tem acontecido. Agora escreve lá "asério" e faz o mais infinito. Espero que esta pintura seja uma tela certo.
Já me estás a irritar, porra é a minha terceira hipotese, ou bem que ligas prá alguem da aldeia, já não há bombas abertas e estamos na reserva, certo. Ou já não sei este gajo, já te disse não é o senhor das navalhas, esse já morreu este é o filho! Não me irrites! as bombas em Monsanto estão fechadas. Ainda por cima o Médico já não te renovou a carta de condução. Sim eu já ´há dois anos! QUERES IR A PÈ? PORRA: TENS TOMADO A MERDA DOS "CUMPRIMIDOS"? SIM os da tensão. Tenho aqui mas é daqueles de meter debaixo da lingua, tu é a merda da Trombose, eu é a merda do ataque. ( Temos que estar no lár a que horas? )
Isto pode ser tudo menos honesto. Falo de mim. Verdade virdadinha. Farto de meter o bedelho. E certo é que li cinco linhas, aquilo que suponho que me interessa, aquilo, que na verdade não tem interesse, assim. E ficou o melhor por ler até agora. Nem o meu aviso de guardar o melhor pro fim ( isso é verdade ) me descomprome-te ( onde é que eu fui ver esta coisa? ) desta minha falta que me deixa sempre mal como se isso fosse problema, para quem pode? mas fico desgostoso, porque na verdade juro, eu não sou assim. SEMPRE. E nunca quero ser assim. Mas eu sou o único gajo que me parece não levar a mal eu ser assim ás vezes. Certo é que eu tambem lhe dou nas lonas e ás vezes com dureza. Agora aprendeu diz que não, vejo-me á rasca. Mas voltando á conversa, dizia, que me parece impossivel, tanta conversa, sem mesa posta, sem um bom dia, sem saber porque. Sou esse cão solto que vageia, mas sabe sempre onde arranjar comida, enquanto puder suster essa vontade de ir comendo os restos maravilhosos, que o sustentam. Caminhando com a lingua sempre pra dentro, mesmo quando tem sede. E ás vezes já, agora, que não devia, fintando os carros que cruzam a estrada.
Acontece, quaze sempre, mas neste caso por via de um qualquer comentario, que vou reler, não acabei de ler o teu post. Não fui "capaz," virgula e tudo.
Se queres comentar os comentários, comenta os teus.....pois.... deve ser dificil. Ok pratitamem.
Um abraço e não ocupes o teu tempo comigo, o Changoto e o Karraio já nos dão que falar a todos com histórias interessantes e com piada.
"Tengho" um sonho, sewr, a pessoa que pode fazer o Eusébio rir, minto ( Sorrir de verdade. ), Esse é o sonho que ele merece, queria tanto poder trocar as minhas lagrimas com as dele, pra mim era a única assinatura dele que eu queria. Ter esse sonho de o ver sorrir com o coração dele que é do tamanho do mundo, mas sentir esse coração finalmente. A sorrir.
Mesmo que frança solte a "chuva" que o nosso "ismo" abrigou, ouvi o Eusébio a dizer pro Figo, sabem que estás maduro, mas a puta da figueira é alta como o raio, dasse o caso e os gajos lá da extrema, ficam com uma ideia sobre o nacionalismo, que nós queremos, Talvez tomem consciencia do espaço onde podem viver. Talvez não seja este o Portugal do Orgulo. Talvez um dia acordem, Enjoados, pra morrer esgasiados, logo a seguir, sem saber que fomos o pais que tem a Taca. Eu vivo neste Portugal novo, cujo orgulho se dá á medida do meu pequeno esforço do tornar ainda melhor. Isso quer dizer, que tenho um sonho, ver ao vivo as lágrimas do Eusébio, misturadas com as do Cristiano e do Figo e ver os três juntos agarrados mais o resto, o meu Miguel e todos, a levantar a taça. ( Hoje eu e o Karraio, antes dos "penaltis" falamos sobre esse golo que não veio., Na verdade foi um abraço raro. Mas sentido, da forma como os abraços existem. Foi curto mas libertador. Já me aptecia á bué a ele á buéréré, e foi.
O pratitamem, sou eu, não esse gajo que tecla, porque eu lhe disse. Quando estou num dia sim ou acho que sim, primeiro vou ao espelho, numa tentativa, de me sossegar, venho em qualquer dos casos sempre diferente. O partitamem vez parte de um tempo e de um espaço, onde Actualmente vive. A BASAGUEDA. Já não me meto com putos. Não tenho sobretudo tempo. Chegaste tarde, faz uma pintura se fores capaz. E mete essa pintura aqui no blog. È possivel já me informei.
Sofremos tanto com as nossas opções, da treta, que morremos por dentro quando os outros nos mostram que o sofrimento que com eles teriamos á prior, seria sempre menor que aquele que temos e não soubemos julgar mormente o primeiro fosse o máximo que nos poderia acontecer, já em expeculação, o limite desse sofrer, depois julgamos que é tarde e desatamos a chorar sobre os sináis ou pintas, cada um chama-lhe o que quer. È assim a vida, sofrer é muitas vezes esse desencontro de sofrimento ou essa forma igoista de sofrer. Quando a coragem se limita a reter lágrimas, o destino acaba por nos deixar, entregues aquilo que já fomos. E o mundo pára até á última volta que as pilhas deixarem.
Sou gajo pra rever a minha postura, não me tiras as pintas e eu não te tiro o caracter. Mas a ideia foi tua. Tens que melhorar o sentido de humor. Um conselho, deixa a psicologia da treta dos sites brasileiros, mais o resto e talves possas mercer respeito.
Um OK pra ti Amigo Lapaxeiro. Pena de só agora ler e só agora estar a conversar, pois a final já lá vai. Mas pronto sabado vamos sorrir. TENS ANDADO ADONDE PÀ!
Conhece, por certo: de estrela e beta e pé calçado (são as burras... algumas burras).
beta (ê) (s.f.)
1. Mancha de cor diferente na pelagem do animal.
2. Idem, no focinho do equídeo.
3. Cast. ‘beta’/’veta’ (idem) <lat. ‘vitta’.
4. De estrela e beta (ext. – e pé calçado), referido a égua (ou a pessoa, ext.): estrela frontal na cabeça, beta no focinho, e pelagem branca na pata, como polaina. Sign. ‘terrível’, ‘cuidado com ela’.
5. (‘senhores da mula branca, estrela, beta e pé calçado, ali estavam truculentos e fixes que nem tanchões de vinha’ – Aquilino, Cinco Réis de Gente- XV).
- Cabral; DRA (outro sign.); Houaiss; RL 11/295 (AGP); RL 20/144 (FBB); http://www.priberam.pt/dlpo/beta
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